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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Canindé: gaúcho engana jovens e produz DVD com cenas de sexo com elas



Existe denúncia de que uma das vítimas tinha 16 anos, o que agrava a situação do suspeito


Luiz Carlos Müller, natural do Rio Grande do Sul passou cerca de um ano em Canindé, no Sertão Central, prestando serviço a uma empresa. Ele chegou em 2006, namorou várias mulheres, teve relações sexuais e filmou as cenas com uma câmera escondida. Ele foi embora da cidade, entretanto, confeccionou um DVD mostrando as cenas íntimas com as mulheres. O DVD estava sendo vendido naquela cidade e até na capital cearense. A equipe do Barra Pesada investigou o caso durante várias semanas. As vítimas do gaúcho foram ouvidas.

O escândalo sexual teve grande repercussão e causou constrangimento às vítimas, principalmente porque a maioria era colega de trabalho do acusado. Em geral, a abordagem começava no local de trabalho, com um convite para jantar. Depois do primeiro encontro, ele chamava a vítima para o apartamento onde morava.


Sem nenhuma desconfiança, as garotas entravam no quarto. O que parecia ser um namoro comum se transformava em pornografia. Ele aproveitava o momento em que as vítimas iam ao banheiro do apartamento e preparava uma câmera e esconde dentro de uma caixa de sapatos. O casal fazia sexo, mas a mulher não sabia que tudo era filmado.
Ao todo foram nove vítimas. Cada uma dela protagonizou um vídeo, todos com cenas de sexo explícito. O mais grave é que uma das vítimas garante que uma adolescente foi explorada sexualmente pelo gaúcho. Somente no fim de ano passado, os vídeos foram divulgados. Cada DVD era vendido a R$ 5.

O caso teve repercussão também na internet. Vários sites exibiram os vídeos feitos pelo gaúcho. As jovens registraram a denúncia na Delegacia Regional de Canindé, em agosto do ano passado. mas até agora não existem informações sobre o paradeiro de Luiz Carlos Müller.

Foi aberta uma ação civil pública para reparar os danos morais causados nas garotas filmadas. A defensora pública responsável pelo caso enviou um pedido para os sites responsáveis pela veiculação das imagens para excluir o material pornográfico.

O promotor de Justiça Sérgio Peixoto aguarda as informações da Polícia Civil, para saber que tipo de procedimento deve ser adotado. Segundo ele, os crimes podem ser de ação privada, quando as vítimas precisam entrar com uma representação contra o acusado. Caso o crime seja de ação pública, o processo é aberto independente da vontade da vítima. Luiz Carlos Müller pode pegar uma pena de seis meses a um ano de detenção ou multa.

FONTE: Jangadeiro Online 


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